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Jurídico Quinta-feira, 13 de Julho de 2023, 14:54 - A | A

Quinta-feira, 13 de Julho de 2023, 14h:54 - A | A

sentença

Jovem é condenado a 16 anos de prisão por matar mãe com várias facadas em VG

Enfermeira morta em VG, já havia registrado ocorrência contra o filho

Lucione Nazareth/VGN

Victor Hugo da Silva, de 19 anos, foi condenado nessa quarta-feira (12.07) a 16 anos de prisão por matar com várias facadas a própria mãe, a enfermeira Fabiana Maria Amaro da Silva, de 39 anos, em agosto de 2022 no bairro Parque Paiaguás, em Várzea Grande. O Ministério Público Estadual (MPE) informou que vai recorrer da sentença.

Na sessão do Tribunal do Júri, os jurados reconheceram que o jovem cometeu homicídio praticado contra ascendente (sua mãe), com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, por motivo fútil, pelo emprego de meio cruel e em decorrência do fato de a vítima ser mulher (feminicídio).

Entenda o caso - De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o crime ocorreu na madrugada do dia 1º de agosto de 2022. A vítima foi atingida por golpes de faca no pescoço.

Consta dos autos que no dia do crime Victor Hugo ingeriu bebida alcoólica a tarde toda e no início da noite, quando sua mãe retornou do trabalho – ela era enfermeira -, os dois e mais uma pessoa, que morava próximo à casa deles, foram até uma distribuidora para comprar mais bebidas. Ao retornarem, a vítima entrou em sua residência, o vizinho também foi para a sua casa e apenas o jovem permaneceu bebendo na calçada.

Segundo as investigações, algumas horas depois o réu entrou na residência e começou a discutir com a sua mãe. A relação dos dois, conforme o MPE, era conflituosa, devido ao mal comportamento que o jovem apresentava. Após atingir a vítima com golpes de faca no pescoço, Victor Hugo saiu de casa para pedir ajuda aos vizinhos, simulando que a sua casa teria sido invadida.

Durante a ocorrência, no entanto, os policiais verificaram o comportamento agressivo d Victor Hugo, que passou a proferir palavras de baixo calão. A perícia realizada no local também não verificou nenhum sinal da suposta invasão, assim como não foi constatado nenhum sinal de luta e defesa nas mãos da vítima.

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