A Justiça Federal determinou nesta quinta-feira (06.07) o sequestro de uma fazenda na cidade Aripuanã (a 976 km de Cuiabá), no âmbito da investigação contra uma organização criminosa que movimentou R$ 20 milhões na venda de drogas. Além da venda de entorpecentes, os criminosos são investigados ainda pelo assassinato de membros de facções rivais e desta forma “acabar com a concorrência”.
De acordo com a Polícia Federal, as investigações fazem parte do inquérito da Operação Seletor cujo alvo é desarticular organização criminosa, caracterizada por ser violenta, com origem na cidade de Cascavel no Paraná, e responsável pela prática reiterada de diversos crimes graves (homicídios, tráfico internacional de drogas, de armas de fogo e lavagem de dinheiro).
A operação prendeu 15 supostos membros da facção e cumpriu 28 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso e nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina. Na cidade de Cascavel, um homem morreu em confronto com policiais federais.
Na ação, foi apreendido R$ 256 mil, 10 armas de fogo, 11 veículos, mais de meio tonelada de droga [sendo 500 kg de maconha e 350 gramas de cocaína]; e o sequestro de nove imóveis pertencentes aos integrantes do grupo, bem como o bloqueio 77 contas bancárias até o limite de R$ 20 milhões. Entre os bens bloqueados consta uma fazenda na cidade Aripuanã (a 976 km de Cuiabá).
Investigação - As investigações, iniciadas há aproximadamente sete meses, revelaram que os criminosos costumavam introduzir em território nacional maconha e armas de fogo do Paraguai, cocaína do Peru.
Ainda se constatou que a organização planejava se estabelecer se expandir para os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina. Eles eliminavam todos aqueles que, de qualquer maneira, atentassem contra os seus interesses, no qual apurou-se que, no referido período, ao menos 12 pessoas foram assassinadas por integrantes da organização criminosa.
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