O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, emitiu uma nota oficial para esclarecer a polêmica gerada por sua declaração durante o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), na qual utilizou a expressão "Derrotamos o Bolsonarismo".
A fala provocou reações, especialmente entre os bolsonaristas, que interpretaram a declaração como uma ofensa aos eleitores do ex-presidente. No entanto, o ministro ressaltou que sua intenção era se referir ao extremismo golpista e violento manifestado em janeiro, não generalizando todos os eleitores do ex-presidente.
Em sua nota oficial, o ministro Barroso esclareceu o contexto de sua declaração durante o Congresso da UNE. Ele afirmou que sua intenção não era ofender os 58 milhões de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que considera legítima.
O objetivo do ministro, segundo a nota, era chamar a atenção para o extremismo golpista e violento que se manifestou no dia 8 de janeiro, representado por uma minoria.
Barroso reforçou que tem o maior respeito por todos os eleitores e políticos democratas, independentemente de sua posição ideológica, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas.
O ministro destacou a importância do diálogo e da compreensão mútua no contexto político atual, valorizando a diversidade de opiniões em uma sociedade democrática.
A declaração do ministro gerou reações diversas, especialmente nas redes sociais, onde os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), expressaram sua indignação e criticaram a fala de Barroso. Alguns consideraram a declaração como uma generalização dos eleitores bolsonaristas, enquanto outros viram como uma tentativa de deslegitimar a visão conservadora.
Leia a íntegra da nota
“Na data de ontem, no Congresso da União Nacional dos Estudantes, utilizei a expressão “Derrotamos o Bolsonarismo”, quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria. Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas. ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas."
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