Durante uma audiência para aferição de alimentos, houve um "bate boca" entre o advogado criminalista Rodrigo Pouso e a juíza Cíntia Xavier Letteriello, da 2ª Vara de Família e Sucessões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, encarregada de julgar o caso em questão. O embate entre as partes ocorreu devido a divergências acerca da metodologia de cálculo dos alimentos.
A magistrada, responsável pelo caso, expressou sua opinião de forma enfática: "Não vale, vale a sua condição atual. Ponto. É assim que a gente aufere alimentos". O advogado Rodrigo Pouso, ao rebater a afirmação da juíza, afirmou que a audiência estava sendo gravada e pediu para que ela sentenciasse a questão.
Contudo, a juíza se recusou a proferir a sentença, afirmando que não era o advogado que dava ordens e que o processo ainda não havia sido encerrado. A juíza, demonstrando agressividade, respondeu: "Vai catar. Doutor, vai te catar.".
Diante da ofensa, o advogado exigiu que a juíza repetisse o insulto. A juíza novamente repetiu a ofensa: "Vai te catar!". Revoltado com a atitude da magistrada, Rodrigo Pouso afirmou que tomaria as medidas cabíveis contra ela, pois tudo estava sendo gravado e pediu que a agressão fosse registrada em ata.
Após o incidente, Rodrigo Pouso utilizou suas redes sociais para compartilhar um vídeo da discussão ocorrida durante a audiência, juntamente com um trecho do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Lei n° 8.906/1994.
O artigo 6° deste estatuto estabelece de forma clara que não existe hierarquia ou subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, ressaltando a importância do tratamento mútuo com consideração e respeito. Além disso, o advogado afirmou: "As devidas providências em relação a essa conduta agressiva e desrespeitosa já foram tomadas."
Leia Também: Desembargadores desbloqueiam bens de servidor acusado de integrar “máfia das gráficas”, mas mantêm ação
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).