O Ministério Público Estadual (MPE), em audiência de custódia, requereu revogação da prisão do empresário Fernando Metelo Gomes de Almeida, e dos ex-servidores da Saúde de Várzea Grande, Oswaldo Prado Rocha [sobrinho da vereadora Rosy Prado] e Ednaldo Anthony Jesus e Silva, envolvidos supostamente no desvio de medicamentos.
De acordo com a ata de audiência, o promotor de justiça Luciano Freiria de Oliveira, em seu parecer alegou que as medidas cautelares diversas da prisão são suficientes para a garantia das investigações da Operação Fenestra, e que por isso manifestou pela concessão de liberdade dos investigados.
Porém, conforme o documento, justiça Luciano Freiria advertiu de que a prisão preventiva poderá ser decretada em caso de descumprimento de tais medidas, assim como manifestou pelo afastamento de Ednaldo Anthony do cargo público, “pois entende que há risco da prática de novos crimes usando do cargo”.
Em sua decisão, o juiz da 4ª Vara Criminal de Várzea Grande, Abel Balbino Guimarães, destacou o parecer do MPE pela concessão de liberdade dos investigados, assim como que “os fatos em tese imputados [desvio de medicamentos] não são atuais, todos têm endereços fixos e atividades laborais”.
“Assim, tenho que as partes estão com a razão, inclusive, o Ministério Público ao ofertar parecer pela liberdade dos três presos, tenho que podem responder pelos fatos a si imputados em liberdade, cumprindo as medidas cautelares”, diz trecho da decisão.
Ao #vgn, o advogado Matheus Bazzi, que fez a defesa do ex-servidor Oswaldo Prado, revelou que o Ministério Público já havia se manifestado no processo contra a prisão de todos os investigados, e na audiência de custódia, apenas ratificou a manifestação contrária à segregação cautelar de Oswaldo Prado, Ednaldo Anthony e Fernando Metelo.
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